segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uma mensagem de dentro do buraco

Peço licença ao Leoni pra mudar um pouco suas palavras e pedir que me aguardem, pois ainda chegarão as tardes de Sol a pino. E que, pelas ruas, flores e amigos me encontrarão vestindo o meu melhor sorriso. Que venho, já há certo tempo, andando no escuro, e tenho tido dificuldades em procurar ou encontrar as respostas, mas sou a causa e a saída de tudo, e cavarei como um túnel meu caminho de volta.

Eu ainda não sei como sair daqui, e sinto muitas saudades de mim mesma e das coisas como costumam ser quando tudo está tranquilo e ensolarado, mas eu sei que há uma saída em algum lugar, mesmo que eu não a esteja vendo nesse momento. Eu a encontrarei.

Desculpem o sumiço. Estou em um momento muito complicado. Quando eu tiver saído desse lamaçal de desespero, voltarei para explicar melhor o que estava acontecendo e onde estava a saída.

Um abraço carinhoso, e até tão breve quanto possível.

sábado, 29 de outubro de 2011

Envergo Mas Não Quebro

Venho por meio desta comunicar o motivo da minha ausência. Com o fim do semestre se aproximando tenho que dar mais Ênfase aos meus estudos e menos aos Blogs. Contudo, estou aproveitando as brechas para postar uma música extremamente Borderline do meu queridíssimo Lenine. O novo cd Chão é o mais border que já ouvi. Aqui vai uma música que está me massageando à alma. Afinal, eu Envergo Mas Não Quebro!!!   Beijos e até o próximo post.


Envergo Mas Não Quebro - Lenine

Se por acaso pareço
E agora já não padeço
Um mal pedaço na vida

Saiba que minha alegria
Não é normal todavia
Com a dor é dividida

Eu sofro igual todo mundo
Eu apenas não me afundo
Em sofrimento infindo

Eu posso até ir ao fundo
De um poço de dor profundo
Mais volto depois sorrindo

Em tempos de tempestades
Diversas adversidades
Eu me equilibrio e requebro

É que eu sou tal qual a vara
Bamba de bambú taquara
Eu envergo mas não quebro (2x)

Não é só felicidade
Que tem fina realidade
A tristeza também têm

Tudo acaba, se inicia
Temporal e calmaria
Noite e dia vai e vem

Quando é mar a maré
E quando já não dá pé
Não me revolto, me queixo

E tal qual um barco solto
Salto alto mar revolto
Volto firme pro meu eixo

Em noite assim como esta
Eu cantando numa festa
Ergo o meu copo e celebro

Os bons momentos da vida
E nos maus tempos da lida
Eu envergo mas não quebro

Eu envergo mas não quebro
Eu envergo mas não quebro
Eu envergo mas não quebro

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Funeral

Hoje fui a um enterro.
Rapaz jovem. 33 anos.
Há 3 lutava contra o cancer, que por fim o venceu.
Estava tão belo no caixão.
O sofrimento havia finalmente o deixado.
A dor, ficara para trás.

Fiz questão de ficar ali, frente ao caixão a maior parte do tempo, contemplando o corpo já sem vida, e imaginando que não tarda e um dia também terei de partir. Todos teremos.
A morte é inevitável.

Como essa vida é passageira!!
E o que tenho feito da minha?
Como tenho aproveitado os meus dias aqui?
É preciso remir o tempo...

É o que eu quero... aproveitar o meu tempo sabiamente...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Stresse

Esta semana não está sendo boa pra mim.No domingo, estava sentado à mesa em um shopping com minha irmã. Uma velha veio com uma bandeja e colocou-a no meio de nós e disse "sai que eu quero sentar". Fiquei sem reação. Tive loucamente vontade de quebrar o pescoço dela e para não ser mal-interpretado pelos defensores dos "idosos" deixei o assento pra lá. Hoje uma professora da faculdade humilhou um rapaz do meu grupo de trabalho. Disse que a apresentação dele estava ruim e que faltava "pensar sobre a língua que estávamos estudando", sendo que ela passou um seminário sem explicar-nos o conteúdo. Ela não deu aula e quer que sejamos, no 2º período, doutores em língua portuguesa. Se fosse assim, o Instituto de Letras da UERJ poderia dar lugara outros cursos, já que um aluno do ensino médio sabe tanto quanto um profissional de letras, segundo ela. Se eu fosse macumbeiro teria feito um trabalho dos mais fortes pra elas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Minha persistência em não persistir

Olá. =)

Hoje, pensei em falar um pouco sobre algo que me aflige, e talvez aflija a ti, ou já tenha afligido, seja você uma pessoa com TPB ou não.

Eu insisto em desistir!

A primeira coisa que me lembro de ter desistido foi um curso de web design que iniciei em 2006 - talvez, tenha sido 2005, mas não estou certa. Depois, saí do colégio. Eu estava cursando o primeiro ano do ensino médio. Tentei por mais dois anos, mas o ciclo se repetiu. Eu entrava feliz, animada, crente de que naquele ano seria diferente, e não voltava depois das férias de julho.

Desisti de um curso de manicure. Desisti de vários blogs. Desisti da academia. Desisti. Desisti.

Fora todos os planos que nunca se tornaram ações.

Grande parte das minhas fugas se devem à extrema ansiedade que me acomete quando começo a frequentar um determinado local, onde há pessoas, e essas pessoas me olham e, dentro da minha cabeça, me julgam e condenam. Outra parte se deve a um certo déficit de motivação. Outras, eu simplesmente enjôo, ou não acredito que dará certo.

Expectativas! São as expectativas de que pessoas estarão lá ou de que pessoas esperarão coisas de mim. E são também as lembranças. Parece que, cada vez que desisto de algo, aquilo é registrado na minha mente como um motivo para não tentar fazer mais nada, porque não dará certo, seja por um ou por outro motivo.

Eu gostaria de reverter isso, mas não sei muito bem como. Meu plano inicial é deixar para quando eu estiver um pouco mais madura as situações onde corro o risco de ter crises de ansiedade social, e, por agora, iniciar atividade que me tragam prazer e não me exponham socialmente, de forma disciplinada e assídua, como estudar desenho e música, através da internet e de livros que eu empreste em bibliotecas.

Outra coisa, que minha psicóloga até tinha me sugerido, é eu me comprometer a sentar todos os dias para escrever, já que é algo que eu gosto e pretendo ter como profissão algum dia. Mesmo que eu não consiga escrever nada, que eu me sente em frente ao computador e dedique meia hora a isso, todos os dias.

Às vezes me sinto patética por ter que percorrer estes caminhos dessa forma, como se eu fosse uma criança, mas, quando eu analiso todas as possibilidades, amparada por tudo o que já conheço sobre meus processos, vejo que não há outra forma. Preciso dar esses passos de formiguinha para, um dia, conseguir lidar com as situações como um adulto geralmente consegue.

Preciso me aceitar, me amar e seguir meu próprio ritmo. Preciso acreditar em mim. Espero conseguir ao menos isso. Acho que o restante se desenvolve com o tempo. Até lá, eu preciso ao menos parar de desistir de mim.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Depressão e Esquivação Social

Eu também estou sendo vítima dessa primavera 'surtiva' que parece estar colhendo muitas crises em flores por aí.

Ainda não estou bem certa do que engatilhou esse conflito mas creio que não é uma única causa que deu origem a todos os sintomas.

Tenho razões para acreditar que além de uma forte desregulação emocional causada por uma crise originada pelo TPB (engatilhada por um incidente), houve também uma desregulação hormonal já que fiquei um mês sem tomar o anticoncepcional que estou habituada o que acabou interferindo no meu período menstrual.

Só sei que já passara tanto tempo sem eu ter uma crise que eu mal me lembrava do impacto da tempestade. Estou exausta.

Depressão e esquivação social. Eis o que me domina no momento. Mas esses são os comandantes dos sintomas. 

Os sintomas subordinados são muitos: cansaço físico e mental, sonolência extrema, taquicardia, sensação de desmaio, desânimo e prostração, cabeça pesada entre outros. 

Mas não vou me render. Ou talvez eu me renda só um pouquinho. Porque estou realmente cansada...

sábado, 1 de outubro de 2011

Agora, nine-teen.


Hoje foi meu aniversário. 19 anos e acho que vivi muitas gerras. Sei que haverão outras. guerras contra eu mesmo, guerras contra o que eu qurero, contra as pessoas e o universo. Nessas épocas a gente lembra da falsidade dos que um dia foram amigos e dos que poderia ainda ser se não tivesse descobrido certas farsas.

Hoje fui ao cinema com os vips. Minha amiga Maira, que nem sabe da existência desse Blog, mas me ouve e chora comigo as minhas crises Borderlines. Fábio sempre inteligente e sagaz. Augusto, outra pérola invendável. Aos respectivos "conjuges". E aos amigos da comunidades Blogger, os quais gostaria que estivessem comigo nesse dia e com quem sonho um dia estar em uma sala conversando e tomando cházinho. Amo muito vocês. Vocês fazem parte da minha luta pela sobrevivência.

Nathan Rodrigues, agora, nine-teen.
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